sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O chorinho velho de guerra

Eu sempre gostei de música, e modéstia as favas, acho que tenho bom gosto musical. Há dois anos conheci uma pessoa maravilhosa que me fez gostar mais ainda e o que é melhor, ficar com o ouvido mais afinado e aberto à novas opções sonoras, o que fez com que eu descobrisse um novo prazer. Em janeiro deste ano, na distante e aconchegante cidade capixaba de Cachoeiro de Itapemirim, eu redescobri o chorinho, gênero musical com mais de 130 anos e que é considerado a primeira música urbana típica do Brasil. O chorinho teve no Rio de Janeiro a sua terra natal e é marcado pelo virtuosismo e improviso dos músicos, daí a inevitável comparação com o jazz. Lá todos os sábados um grupo se reúne na praça e munidos de violão de 7 cordas, flauta doce, cavaquinho e surdo fazem a alegria da multidão. Aqui na região, tem um projeto similar, é em Londrina onde o existe “O clube do chorinho”, e sempre que posso, estou lá me deliciando com as melodias inesquecíveis de Waldir Azevedo, Zequinha de Abreu, Jacob do Bandolim, Radamés Gnatalli e do mestre Altamiro Carrilho. Agora que resolvi ser músico (tadinha da música) e vou conseguir graças aos milagres da Felícia e da Goreti, estou seriamente pensando em apresentar o chorinho de uma forma mais ostensiva aos maringaenses. Me aguardem.

Antonio Santiago

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