PMDB: a ganância por cargos
Reportagem do Estadão relata que nesta terça-feira a ministra das Relações Institucionais recebe algumas das principais figuras do PMDB em reunião na qual os aliados vão tentar viabilizar a indicação de todo o tipo de apadrinhados para cargos de segundo escalão no governo. Será uma batalha dura para Ideli, tendo em vista que este tipo de cargo é a especialidade do PMDB. Para o partido é tão claro que essas nomeações são estratégicas que as bancadas da Câmara e do Senado, que antes costumavam se digladiar-se, estão unidas.
O PMDB tem 80 deputados. Na votação do salário mínimo de R$ 545, foi o partido mais fiel, à frente do próprio PT. Já na votação do Código Florestal na Câmara, o partido deu uma surra no governo, pois o então ministro Antonio Palocci (Casa Civil) não havia dado resposta ao pleito de 50 cargos. (…) Desde que o partido iniciou a disputa com o governo pelos cargos, as bancadas no Senado e na Câmara passaram a trabalhar unidas, sem as velhas rixas que as marcaram no passado por causa do preenchimento de cargos. Tanto é que uma lista de 55 nomes entregue ao Planalto ainda em fevereiro foi feita de comum acordo entre as duas partes.
Segundo o jornal, entre os nomes mais importantes da lista estão políticos sem cargo, como os ex-senadores José Maranhão (PB), Leomar Quintanilha (TO) e Valter Pereira (MS).
Fonte: Blog "O Filtro"
0 comentários:
Postar um comentário