sexta-feira, 3 de junho de 2011

O futebol da bandalheira

Já enxerguei no futebol o ópio do povo brasileiro, embora na adolescência chutasse com gosto não somente a bola, mas também tudo aquilo que se postava diante dos meus pés, inclusive pedras e latas, para desespero dos sapatos e da minha mãe. Que o futebol se prestou e se presta aos jogos da política e favoreceu e favorece o sossego dos herdeiros da casa-grande é inegável. Se Corinthians ou Flamengo ganham, a senzala exulta e esquece seus males.
Hoje a minha visão mudou. Espanta-me a trágica simbiose entre futebol e corrupção. Futebol e interesses torpes. Futebol e dinheiro imundo e exorbitante. Futebol e crime, para ser mais preciso. O fenômeno é mundial antes de ser brasileiro, é  extraordinária, porém, a contribuição que alguns nativos ofereceram à metamorfose. João Havelange é primeiro motor, como diria Aristóteles, da transformação comandada do trono da Fifa, é o autor do big-bang. Leia mais.

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